Nas atividades cotidianas das Casas Espíritas, não se deve faltar instrumentos para ações propulsoras na instrução e capacitação da língua universalista a ter um relacionamento natural com irmãos em todas Nações.
O exercício garantido nesta tarefa evangélica precisa estar sob bases sólidas, estruturadas em um Plano Diretor à altura da nobre ideia do iniciador do Esperanto, Luís Lázaro Zamenhof, que vislumbrava com tamanha emoção, pelas inspirações recebidas de seus Coadjutores celestes, em antever o futuro da Humanidade, Feliz, integrada na Paz.
O sentimento que se pode notar na importância deste empreendimento é o de criarmos disposições sadias em toda comunidade Espírita, para a lida global; real valor da língua na unificação dos povos, instrumento acelerador para identificação de uma nova fase que entrevemos, pelas reiteradas informações celestes, propiciando um desenvolvimento progressivo e ordenado.
“La lingvo Internacia”, tem as mesmas características e necessidades de que tem a língua pátria, incompatível com as línguas estrangeiras, das quais minguado número de pessoas, privilegiadas, dominam e as exercem, tratando de assuntos de interesses coletivos, num acanhado campo de intercâmbio, cujo o entendimento se estende de alguns para poucos, não tendo a mesma expressividade da fundamental ideia do Alto: de todos para todos. Com o Esperanto, que no calor da palavra, ouvida e sentida de quem fala, fraternal e direto, numa ação presencial, todos aprendem, falam e compreendem… todos.
A língua materna enlaça toda uma população que dela faz espontâneo uso; corre um sentimento nesta rede inquebrantável de se manterem unidos. A necessidade de ter os mesmos parâmetros, a mesma força interna, entrelaçando todas as sociedades de idiomas diferentes, é o Esperanto, afável força que unifica.
A família Espírita, envolvida em sentimentos cordiais, vínculos entre os povos, segundo a natureza de nossa consoladora Doutrina, numa compreensão mutua, relações fraternas, vivenciando os ensinos do Cristo, com auxilio e orientação dos nossos Irmãos maiores do Invisível, poderá ter seu papel imprescindível na Humanidade, na preocupação em ser participativa, motivadora; força como todos os outros seguimentos sociais e religiosos a se unirem no ideal de Fraternidade, em harmonia ao convite do Cristo.
A língua de cada povo, cuidadosamente constituída na sua originalidade, ratifica os sentimentos de afeto de seus concidadãos, somada à língua da Humanidade, eleva esses sentimentos a níveis de excelência na harmonia.
Não podemos ficar só nas oportunidades de viagens a passeios, revezando hospitalidades, correspondências fraternas, escritas e faladas à distância, um relacionamento social que muito nos gratificam. Precisamos ter ações de caráter organizacional, social, humanitário, pois é evidente que o aval que recebemos é de ordem Divina; alcançar a meta traçada pelo Comunicador Incorruptível. A Paz precisa fazer morada nos corações de todos nós, cujas delimitações distanciam-na.
O Esperanto teve seu início na vontade do Cristo, ordenando as potências celestes movimentarem-se na elaboração da língua da humanidade, para comungar ideais, sem barreiras; faz parte da Terceira Revelação, inserido na Terra de maneira tal a criar um estado de neutralidade ideológica para melhor aceitação das ideias e ações de natureza pacífica.
Necessário é instituir o Esperanto como Língua Oficial para a comunicação internacional e dar a ela desempenho urgente na elaboração de um projeto franco, completo, nos moldes de uma campanha motivadora a despertar em todos os corações dos Espíritas a vontade de concorrer de maneira direta e indiretamente no assentamento desta benevolente língua no exercício de aclarar o entendimento do Evangelho no seu amável poder de levar o homem ao bem, aproximar-nos ao Céu; do seio da Família, pequena célula, à humanidade.
Uma nova força propulsora de inequívoca grandeza, observada de todos os ângulos na introdução desta confortadora linguagem, a intenção não é outra exceto a de ser o veículo que nos dará a chance de novas adaptações, mudanças que aprimora nosso aprendizado para uma vivência holística; disposições sem trégua, em qualquer Entidade organizada que prima pelo porvir magnificente, na certeza de ser o único instrumento para o entendimento mútuo.
Lição de Fraternidade é o amor alcançando todos os corações, pelos repetidos esforços na caridade prática; boa vontade para com todos, entre os seus aos mais distantes, pela via instrumental da Paz.
Família Espírita, pelo Espiritismo, precisa ser a vanguardeira na acomodação dos ensinos do Cristo em todos corações em nossa Casa Planetária nos dois Planos de Vida.