“Sou apenas um humanista hebreu livre-pensador, mas… que há de mais belo no mundo do que a completa obediência aos ensinos de Jesus?” L.L. Zamenhof
Homoj kun Homoj
Humanos com Humanos – tem muito a ver com sentimentos de igualdade, justiça e fraternidade. Envolve trabalhar constantemente em um relacionamento baseado em respeito mútuo, com o objetivo de eliminar gestos descorteses de superioridade e promover afeição recíproca em nossas ações uns para com os outros, reconhecendo os direitos e deveres de cada indivíduo.
O iniciador da língua Esperanto, Zamenhof, tinha em mente um sonho desde sua infância: imaginava nosso mundo como um lugar de Paz, entendimentos recíprocos entre os homens de todas as raças, de todas etnias, de todas as religiões.
Dedicou-se, no exemplo de fraternidade para com a família humana, vivendo num país cheio de diversidades antagônicas, de lutas fratricidas entre povos de várias línguas, disputando espaço pela lei do mais forte.
Espírito de escol, pela luta de manter-se sóbrio, pacífico, dentro de tantas desarmonias sociais, unido e fiel aos princípios de afeição à família consanguínea e à família humana, exemplarmente. Uma visão à hegemonia fraternal.
Dentre os apóstolos, que estão sempre à disposição, para mais uma etapa de vir à Terra, encarnando, ele demonstrou ser, em matéria de sentimento, o mais clemente com a humanidade desorientada e perdida em conceitos adversos. Veio e deu a sua contribuição: preparar e levar a humanidade à concórdia.
Esperanto, a língua que espera. Podemos nos expressar assim, sabendo ser ela o caminho para alcançar o estado natural humanitário. Zamenhof planificou seu sonho indicando ser o futuro de nossa humanidade, um mundo de Paz, como quem conhece os planos do Cristo…
De nossa parte, os que pretendem aprender a língua para o intercâmbio internacional, homens com homens, dentro do ideal Esperanto, devemos zelar pela sua regularidade.
A função desta Língua é modernizar o homem, disciplinar sua mente para um domínio perfeito, levá-lo à conquista da expressão máxima do pensamento, onde as ideias se permutam e são compreendidas numa única via para o entendimento evangélico.
Para nós Cristãos, às primeiras horas em que grande parte da humanidade conheceu e aplaudiu a sua funcionalidade, também as Religiões regozijaram pela abertura que a língua Esperanto daria para o intercâmbio igualitário em todas as posições sociais: Irmãos com Irmãos.
Um período longo já se passou, grandes perturbações ocorreram, cento e trinta e seis anos nos separaram desta fidedigna ideia transformadora para a modernização do Homem.
A natureza dessa língua suscita ao homem um comportamento de solidariedade e, os Espíritos do Senhor, que é o Espírito Santo, recomendam ser as Religiões a usá-la nos primeiros momentos.
Pelo espírito caritativo, de humildade, em obediência ao Evangelho do Senhor Jesus Cristo, faria frente ao sucesso garantido na comunicação internacional; as demais sociedades do mundo perceberia as vantagens deste prestimoso instrumento, tornando-se fácil a sua propagação.
Nosso Irmão, Lázaro Luiz Zamenhof, sentirá maior contentamento quando nossas homenagens forem acompanhadas de uma fé concreta, sustentada pelas obras realizadas, em nossas congregações, extraídas de seu sonho, do qual ele nunca o deixou, pela certeza de que, o futuro o aceitará.
Lembremo-nos de que o futuro reside na Eternidade. No presente, estamos lutando por aquilo que é valioso, e apenas no passado será confirmado o nosso sucesso… ou a nossa demora!
“A Língua que Veio do Céu”
O Esperanto, tem muito a ver com os ensinos do Evangelho.
Todas as manifestações e todas as prédicas, se deram por uma única via, desde o começo das escrituras, conforme Jesus mesmo preconizou, “a salvação vem dos Judeus”.
Um aditamento que aguardava nosso amadurecimento intelectual e moral para entender que uma língua universal se faz necessário para a unificação dos povos.
E a União se dará pela disciplina evangélica nos termos dulcíssimos da fraternidade.
Jesus não poderia enviar outro para essa missão senão um de seus Apóstolos que mais se demonstraram afetuosos e fraternos.
Esse Espírito, portanto, na figura de Zamenhof, mais uma vez nasce em família judaica cumpre seu papel na medida de uma missão heroica, deixa a estrada desimpedida para que o seu ideal seja concretizado.