20 Chamou Adamah à sua mulher Havah, porque era a mãe de todos os viventes. GÊNESIS 3
Nas sucessões dos séculos as palavras vão mudando o seu verdadeiro sentido e as ideias se destorcem, ficando cada vez mais difíceis, pelo progresso das línguas, sabermos a concepção primária de uma narrativa.
A dificuldade está em compreendermos os costumes, as crenças comuns daquele povo, os Hebreus, distanciado treze séculos antes do grande evento assinalado pela presença do divino Pastor.
Moisés teve sua vida na terra, como encarnado, registrada em três momentos no tempo, propositalmente programado na espiritualidade, a adquirir maior amplitude em sua mente, vivendo em duas culturas diferentes: a egípcia, com toda magnitude nos conhecimentos científicos, filosóficos, místicos e espirituais, dos Faraós, base para suas projeções proféticas.
Convivendo quarenta anos junto ao seu povo, no deserto, conhecendo profundamente os costumes, as crenças e as tradições patriarcais, Moisés se tornou membro essencial na comunidade.
O mais importante era, e ainda é, na vida desta nação ter suas tradições baseadas na ancestralidade de sua raça, mantida por heroicos patriarcas, regendo a família ao longo de milênios, crendo seriamente serem eles, provenientes da divindade, alocados por Moisés, sabiamente, em “terras celestiais”, revelando a nossa procedência.
Aos oitenta anos, pronto para sua missão, Moisés vê-se tocado por fortes impressões psíquicas, ouvindo vozes que se identificava como sendo o seu Deus, convocando-o para libertação de seus irmãos, cativos por quatro séculos, sob os poderes dos Faraós.
A saída desse povo sofrido do cativeiro, por uma ação divina, dando a Moisés, o apoio de que precisava para convencer, tanto o Faraó quanto aos seus irmãos de raça, a aceitar a proposta apresentada, pela longa estada que viveram como serviçais, crentes, mas não mais fervorosos, numa fé desgastada pelos sofrimentos, com todas as esperanças diluídas por quatrocentos anos, meio a uma civilização presunçosa e arrogante em suas crenças pagãs.
O assentamento dessa população no deserto, o clamor deste excepcional profeta, levaram ao restabelecimento da fé judaica, mistificada em seus princípios. Mas, na luta com Deus, ele endireitou os caminhos a continuar rumo ao Senhor.
Revelado todos os períodos, acertadamente, desde o faça-se a luz: o firmamento, as estrelas, a lua, as fazes geológicas da terra, similares aos estudos modernos, as plantas segundo suas espécies, os animais segundo suas espécies e, o homem, como humanidade, trazida do espaço, do mundo espiritual, sua formação do pó da terra, o nosso corpo de carne, para vivermos como humanos.
Moisés, teve sua visão mediúnica dilatada, e Deus, pelo Espírito Santo, elevados Espíritos, lhe auxiliaram, na visão psicométrica, das almas que já tinham se tornadas imagens e semelhança do Pai, dotadas de inteligência e do livre arbítrio, mas denotando-se terem ainda imperfeições.
Apresentou então o motivo dessas almas serem trazidas para a terra, passar pelo conhecimento do mal e do bem, a morte do Espírito, significando viver em corpos de carne, de encarnação em encarnação, se depurar, criando condições para um retorno ao mundo espiritual, que insistentemente Jesus nos aponta, e nenhuma delas se perderá.
Nos mostra claramente como essas almas surgiram: situando o paraíso celeste, o mundo espiritual, nas vizinhanças da terra, sabiamente definindo os Espíritos, para o entendimento de seu povo, dando-lhes a aparência de um corpo e designando-lhes homem e mulher; varão e varoa.
Moisés, o maior profeta de todos os tempos, revela-nos a transição dessas almas, casando a humanidade na terra (AdamahDNP) com as almas que viviam no paraíso (HavahDNP), traz os viventes do paraíso para serem os homens na terra, na concordância de ser a humanidade, o seu povo, a nação que veio de Deus.
Casamento perfeito: a humanidade, sendo os viventes do paraíso na terra, produzirá filhos e filhas e, os eventos surgidos na nação, indicando a natureza e o comportamento progressivo, na imagem de um líder, descendência patriarcal.
Nessa união, Moisés, ilustra a nossa história, baseado nas características primárias do ser humano: a inveja, o ciúme, a possessão, a vaidade, a lisonja, Caim e Abel, como preâmbulo para estabelecer a natureza do homem em seus atos.
Define então, só então, Sete, o início da jornada, mostrando assim as veredas por onde o ser mortal terá que caminhar, purificar sua alma, retornar ao Jardim do Éden, ao mundo espiritual.
A trajetória, narrativas proféticas, na figura de seus patriarcas, Moisés conduzirá sua humanidade, o pó da terra, a um final repleto de fraternidade, representada pelas famílias de todo orbe.
Deus declara a condição para o nosso regresso, o nascer de novo, pela qual somente os viventes voltarão, Havah.
Adamah, o homem, a humanidade, retornará à sua origem.
“Porquanto és pó, e ao pó tornarás”
A Humanidade de Moisés
Se de uma maneira prescrutadora, observarmos os significados das palavras Adão e Eva, no tempo em que foram escritas por Moisés, iremos perceber que a ideia de um ser masculino casando com um ser feminino, não faz sentido, no entanto elas foram grafadas e publicadas em traduções posteriores, já em nossa era, como sendo a ideia de um casamento humano.
Esse missionário, Espírito angélico, indicado pelo Cristo a ser aquele que conduzirá a humanidade pelas veredas do tempo a alcançar um glorioso Bem Vindo, retornando à Casa do Pai, quando purificada, tendo um visão holística, reveladora, traçar toda história de nossa permanência na Terra, colocando-nos à par do surgimento do nosso Mundo, que, revelado há três mil e trezentos anos, tem-se muito a ver com os estudos dos Homens da Ciência .
AdamahDNP, palavra que tem o sentido de: homem, humanidade, terra, ou seja humanidade na terra e HavahDNP, de: a que vive, mãe da vida, era mãe de todos os viventes no paraíso, logo fez desse casamento, a humanidade sendo os viventes provindo do Paraíso, sua nação, crentes eles, que era a única vindo de Deus.
A raça adâmica, nossa humanidade, Moisés define como tendo o início em SetDNP, gerando o seu primeiro patriarca EnosDNP, ser humano, o mortal, para daí então prenunciar as ocorrências derradeiras no carreiro de nossas vidas na terra, quando então o paraíso terá de volta os seus Viventes (Espíritos).
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