Esse fato tem raízes nas Escrituras Sagradas. Os profetas, com suas habilidades sensitivas, previam a vinda do Filho de Deus: “O Messias está chegando, Belém será o local do seu nascimento; o Conselheiro Maravilhoso, o Príncipe da Paz; Israel encontrará segurança em sua morada; então ele será grandioso até os confins mais distantes da terra!”
Um acontecimento fenomenal, o maior que a Terra já teve, a presença do Cristo de Deus para clarear o mundo pelas verdades eternas que o seu Espírito puro e perfeito nos brindou, confiando aos seus Apóstolos e discípulos a propagação a todos os corações que anseiam pela Justiça Divina.
Nos transcursos dos séculos, o orgulho e a soberba dos responsáveis que sentaram-se à cadeira de Moisés para cuidar da nação, desvirtuaram o sentido da esperança divinal.
Para os Doutores da Lei, nos tempos de César, o Peregrino da Paz transfigurou-se em um ser excepcional, valente, um promissor heroico de característica mitológica, como que surgido de forma enigmática, o Filho de Deus Espírito, Deus Vivo! Sensibilizaria a todos na garantia de um oligárquico poder; ignoravam as indicações proféticas.
Uma questão política que por muito tempo foi peça importante no jogo das estratégias diplomáticas. As versões que o Sinédrio fundamentava em seus planos, colocavam os adversários incomodados.
Para alguns, a possibilidade de ser um protagonista acima das forças e do poder do tão admirado Moisés: missão que imaginavam ser milagrosa, livrar uma nação da dependência servil frente ao regime suntuoso dos Faraós, seissentas mil pessoas libertadas por aquele profeta. Para outros, a inquietante preocupação de tudo conspirar para a libertação e independência de um povo, evocando em suas prédicas, insólitos compromissos, para um pretenso poder.
Emmanuel, em seu livro Há Dois Mil Anos, psicografado pelo extraordinário profeta do século, Chico Xavier, reporta as reações do povo romano incomodado com as falácias possíveis, ventiladas na Sinagoga, ou em encontros sociais entre representantes das duas nações.
A segurança do Templo, bem servida, cortesia de César; dava o direito aos Sacerdotes ter o poder sobre os soldados romanos, tê-los ali ao seus comandos, sabendo ser estes uma forma de escuta, mantendo informado o governo vizinho.
A precipitação de Herodes a trinta anos, antes do Cristo iniciar sua missão sagrada, deixar o Código da Paz, pelas vizinhanças do reino, anunciado a sua descida em Belém, pelos Magos, confirma a ignominiosa ideia de que se fazia da Luz do Mundo, ceifando vidas inocentes à esperança de receber um honroso laudo de César.
“Ramá se ouviu uma voz, lamentação, choro e grande pranto; Raquel chorando por seus filhos, e não quis ser consolada, porque já não existem”; muitas mães choram os seus pequenos!”
Aos primeiros sinais da presença simplíssima do Filho do Homem entre o seu povo, pregando o amor, o perdão, algo sombrio e indefinido brotava nas consciências dos Doutores da Lei, engastados nos nódulos da presunção, era motivo de olhares expectantes entre os maiorais da Casa. Dali, não saía nenhum sentimento conciliatório. Mencionar Jesus, a figura bondosa, propagada em toda extensão bíblica ser o Salvador dos combalidos, dos miseráveis, dos pobres de espíritos de toda sorte, causavam grandes alvoroços; Roma não pode saber disso.
À medida que crescia os atos extraordinários do Messias e sua presença no Templo, nas praças públicas, acompanhado pela multidão, frequentemente levavam os Sacerdotes a agirem impetuosamente contra qualquer insinuação de que se tratava do Enviado de Deus: humilde, simples no falar, modesto no vestir mas grande na arte do amor, curando e instruindo.
Três anos de luzes deíficas, intensas, difundidas pelo Candeeiro de Deus a serem alojadas nos corações humanos, encontra-se em sua missão o seu primeiro obstáculo, de tantos quantos ele, Jesus, onisciente, sabia acontecer, até à vitoria final.
O que levou o Sumo Sacerdote a expressar a famosa frase: “convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação”, tendo no íntimo a certeza de que tudo nas Escrituras levava a ser ele, o Bendito Salvador. O temor dos sentimentos revoltantes dos adversáriosEVJ: sofrer tamanho rebaixamento humilhante, o que já estava acontecendo, nas mentes poderosas do Império.
As multidões confirmam, as autoridades do Templo negam, o Império Romano indaga: é este o salvador que o esperam!?
Temiam, os Escribas e os Fariseus, que o Imperador de Roma, Júlio César, os julgaria mentirosos, desonestos e fúteis, pela atitude ardilosa para mantê-los receosos, se não na alta cúpula do Estado, ao menos entres os de poderes subalternos.
Muito tarde! Pressentimento do que já ocorria na sociedade romana, antes mesmo de consumar o terrível crime da história.
César insinuava sempre – o que fazer com o “Rei dos Judeus”, provocando incontrolável ira aos acusadores. Os soldados romanos com toda corte do pretório encenavam peça teatral, reverenciando sempre o “Rei dos Judeus”, motejando a turba e os principais, enquanto que ao lado, usavam o Cristo para deleite de suas paixões orgulhosas.
Soberba, e muita ingenuidade. Continuaram, os representante do Sinédrio, perseguirem e fazerem calar os Apóstolos, os Discípulos e os seguidores das primeiras horas, na esperança de que as autoridades romanas voltasse a lhes dar atenção.
Saulo de Tarso, a promessa das ideias rabínicas da época darem resultados favoráveis às imaginações fantasiosas de poder, converteu-as em elixir da Esperança. Paulo de Tarso se entregou de corpo e alma ao Filho do Homem, confirmando ser a realidade do porvir, a salvação anunciada nas escritas proféticas, originárias de um mundo real, o celestial: – este é o Nosso Senhor Jesus Cristo.
“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e vós não quisestes! 38 Eis que a vossa casa vai ficar-vos deserta; 39 Porque eu vos digo que desde agora não me vereis mais, até que digais: Bendito o vem em nome do Senhor”.
Jesus Cristo não profetizou desejando a destruição de Jerusalém. Simplesmente nos anunciou, que o resultado dos poderes dos homens no mundo, sistematizado em estratégias mentirosas, o poder do Alto que zela pela humanidade os confundira em seus resultados; manifesto era as consequências.
O crescimento exponencial das ideias inovadoras do Meigo Nazareno, avança, abalando os poderes autoritários do mundo, pela força da Paz dele emanada. Percebe-se ser ele, Jesus, a salvação anunciada pelas bocas proféticas nas Sagradas Escrituras.
Sua vitória foi contada, cantada e celebrada pelo Espírito Santo. Foi registrada pelos médiuns, os profetas da era espírita dos tempos modernos. Essa vitória nos revela que a Luz do Mundo está próxima de tocar cada coração de forma clara e inequívoca: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo” – A vontade do Cristo.
Cristo Redentor, Uma Questão Diplomática
Que estratégia psicológica pode estar por trás dos interesses diplomáticos dos governantes do mundo, seja em que situação se encontram, quando se estão diante de um eminente desentendimento ou de um suposto poder.
Os eventos narrados pelos Evangelistas da vinda de Jesus, preparados a séculos de distância, pelo próprio Cristo, e anunciados pelos profetas que ouviam, mediunicamente, dos Espíritos encarregados de transmitir, as programações para os acontecimentos futuros.
Este, autêntico fenômeno, ocorreu na comunidade humana há dois mil anos, nos revelando por sua vez, a magnitude desse Espírito, sua extraordinária grandeza nos conhecimentos do Reino dos Céus.
Um poder que não se vence com falácias, e nem se conquista com mentiras e subserviências.
Seja o vosso falar, sim sim, não não, o mais procede do maligno.