Sua conduta Espírita Cristã, hoje, comentada em todas as classes sociais, de ser ele um verdadeiro homem de bem, cumpridor dos deveres cristãos, procedimento compatível e espontâneo no seu falar, conduta irreprochável.

A Ciência Espírita em seus postulados nos dá todas as condições para um caminhar firme e inabalável no acrisolamento de nossas almas. As orientações de Allan Kardec nos aponta o médium qualificado para intermediar comunicações originárias, celestes, a indicar-nos com segurança a estrada da Verdade eterna; fidedignas mensagens para termos a confiança de aceitá-las e pô-las em práticas.

Jesus, não enviaria um Espírito que não estivesse à altura de transmitir suas orientações com fidelidade, dando continuidade na tarefa de reconduzir-nos à estrada do bem, segundo suas promessas que sucessivamente nos antecipa com suas prévias lançadas no tempo.

Não mandaria Espírito que não fosse de sua escola, com ele, desde o começo, suas próprias palavras; nem mesmo que não fosse dentro dos padrões de sua doutrina evangélica na feição do Consolador prometido que em seu nome, o Espírito da Verdade guiou a mão de Allan Kardec, fiel discípulo, a dissertar, inspirado, sobre a verdadeira qualidade do bom médium, parecendo antecipar a vinda de um Irmão qualificado a dar veracidade às comunicações que garantisse a saúde do Espiritismo no caminho da verdade e da vida, revelando a onisciência do Cristo:

 

Quem, pois, deseje comunicações sérias deve, antes de tudo, pedi-las seriamente e, em seguida, inteirar-se da natureza das simpatias do médium com os seres do mundo espiritual. Ora, a primeira condição para se granjear a benevolência dos bons Espíritos é a humildade, o devotamento, a abnegação, o mais absoluto desinteresse moral e material” – ESE¹

 

Aquele que, médium, compreende a gravidade do mandato de que se acha investido, religiosamente o desempenha. Sua consciência lhe profligaria, como ato sacrílego, utilizar por divertimento e distração, para si ou para os outros, faculdades que lhe são concedidas para fins sobremaneira sérios e que o põem em comunicação com os seres de além-túmulo” – ESE¹ 

 

O (médium) que deseja que a sua faculdade se desenvolva e engrandeça tem de se engrandecer moralmente e de se abster de tudo o que possa concorrer para desviá-la do seu fim providencial” – ESE¹

 

O médium que compreende o seu dever, longe de se orgulhar de uma faculdade que não lhe pertence, visto que lhe pode ser retirada, atribui a Deus as boas coisas que obtém. Se as suas comunicações receberem elogios, não se envaidecerá com isso, porque as sabe independentes do seu mérito pessoal; agradece a Deus o haver consentido que por seu intermédio bons Espíritos se manifestassem. Se dão lugar à crítica, não se ofende, porque não são obra do seu próprio Espírito” – ESE¹

 

O bom médium, pois, não é aquele que comunica facilmente, mas aquele que é simpático aos bons Espíritos e somente deles tem assistência. Unicamente neste sentido é que a excelência das qualidades morais se torna onipotente sobre a mediunidade” – ESE¹

 

No conjunto de todos os fatores que levam a confirmar a onipotência da mediunidade de Chico Xavier temos ainda uma evidência marcante, talvez a pedido desse humilde Espírito, com anuência carinhosa de Jesus, que viesse assessorado por um Guia altamente sincero, zelar pela autenticidade e integridade do Selo Real do Nosso Senhor em cada mensagem despachada, por saber que, um átimo de segundo de má intenção poria a perder toda obra que auxiliaria a humanidade cuja reação contrária dos Espíritos opositores seria na mesma intensidade para anular o Espiritismo e por a família global prejudica no tempo.

1 = Onde estivermos, ao lermos O Evangelho Segundo o Espiritismo e depararmos com essas dissertações acima, não temos como ignorar a figura impar de nosso Irmão e Confrade Francisco Cândido Xavier motivando a família cristã dar os passos firmes na mesma conduta exemplar, no esforço de tornarmos bons discípulos e médiuns dos ensinos de Jesus, nosso Irmão, nas ações do dia a dia.