– V. 26. Mas, quando o Consolador, o Espírito da Verdade, que procede do pai e que eu vos enviarei da parte de meu pai, vier, dará testemunho de mim. — 27. E também vós dareis testemunho, porque estais desde o principio comigo. Jesus (João XV)
Os Dez Mandamentos de Moisés, dez ordens que foram dadas àquele povo exilado, cansado e confuso, por muito sofrer, nas mãos das poderosas forças egípcias, quatrocentos anos, tempo mais que suficiente para perder toda harmonia mental e carecer de uma vivência pacífica.
Séculos se passaram, as ordenações continuaram as mesmas, inarredáveis, mas que na sua trajetória houve interdição, interpretações desvirtuadas, moldando o homem a procedimentos supostamente dignos e honrados; cegos conduzindo cegos.
O Evangelho do Cristo, desdobramento das Leis Mosaica, vivenciado na sua totalidade por Ele, corrigindo ponto a ponto, em tempo real, com toda clareza de ensino, com afabilidade e meiguice, para uma nova etapa consciencial.
Rolaram-se séculos, as instruções continuaram as mesmas, sublimes, mas no seu percurso houve proibições, versões múltiplas, supressões, modelando o homem para um servilismo anuente.
Doutrina Espírita, a Prometida clareza, desenvolvida pelos enviados do Mestre, sobre o testemunho do Espírito da Verdade e dos Apóstolos, ministrados pelos Espíritos: São Luiz, Erasto, Santo Agostinho, dos Evangelistas e de Espíritos outros não menos superiores, numa ordem invulnerável, tal e qual inscrita com letras indeléveis a serem a base do progresso, Ciência e Fé, do Homem de bem.
Atuando no Mundo há quase dois séculos, continua na sua pureza, mas ainda com alguns embaraços na sua interpretação.
As duas linhas mestras, os dois eixo, que alinha a espinha dorsal, deste Edifício Solene, a Doutrina Espírita conecta todos canais para um entendimento absoluto, circulando livremente nas vias da existência: a Reencarnação e a natureza do Cristo.
A Reencarnação faz luz no Evangelho, ilumina as consciência dos homens a contemplarem a Obra na sua grandeza original.
Jesus Cristo, Espírito puro por excelência, que nos trouxe com seus exemplos e ensinos, a simplicidade da fé!
A Fé faz luz no Coração dos homens, a dedicarem-se no aperfeiçoamento da alma, a obrarem-se com humildade, na Estrada do Amor.
Reencarnação e Fé, em nossas almas, ainda permanecem sob controle de interesses e comprazimentos; as evidências alcança a Humanidade.
Nós Espíritas, somos sustentados pela razão; a reencarnação já nos dá a felicidade de decifrar as letras do Evangelho e entender sua natural lógica. Mas uma realidade ainda nos deixa um pouco exitante, é a carência da simplicidade de alma, que somente a fé do coração maneja.
O Governador do Planeta, o Cristo de Deus, não enviaria o Consolador ministrar parte do seu Santo Interesse; o outro lado, a Fé do Coração, a Fé que abranda a alma, a Fé que simplifica a razão para a caridade desinteressada, veio de mãos dadas, entregue à Humanidade com representatividade, aqui na Terra, da Fé raciocinada, pelo Senhor Allan Kardec e da Fé do Coração, pelo Senhor Jean-Baptist Roustaing, o Apóstolo.
Os Quatro Evangelhos organizado por J-B Roustaing revelados por Espíritos que integram ao corpo da Terceira Revelação, desenvolvem ensinos muito apropriados ao fortalecimento da fé em nossas almas, ao longo de todo conteúdo, distribuídos no universo da Obra, sobre fieis e dedicadas explicações que dulcificam os ensinos contidos em O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, corroborando com o Evangelho Segundo o Espiritismo, a ampliar e completar as ideias necessárias para o Espirito íntegro: Razão e Coração
Já se vai bem distante o que hoje deveria estar no hábito de todos os Espíritas: os ensinos desenvolvidos pelos Evangelistas, que em tudo completa; desenvolvem os sentimentos naturais da humildade, enriquecendo mais ainda os conhecimentos que levam, nós seres humanos, a uma Fé Robusta, inabalável, por ser parte que, com eles, consolida a promessa de Jesus.