“Infelizmente, línguas artificiais, formadas sem o conhecimento e o sentimento de um povo, ficam com vocabulário restrito e acabam não tendo efeito. Daí a dificuldade em fazer o esperanto se popularizar”, diz o linguista Luiz Augusto Tatit, da Universidade de São Paulo (USP). Super Interessante (Redação Mundo Estranho) – 4 jul 2018 – Publicado em 18 abr 2011.
Luiz Augusto Tatit, linguista da USP, expressa com justeza, a ideia que ocorre com as línguas artificiais; não se vinga se não corre dentro da comunidade o sentimento das vantagens que ela oferece; língua planejada para um fim útil, cujo o reconhecimento leva ao interesse de cada povo, exercê-la.
A dificuldade em fazer o esperanto se popularizar, entende o professor, por concluir acertadamente, tomando-se por base um princípio nativo em toda humanidade, o de ter em seu interesse, a necessidade de um contrapeso favorável para acomodar-se a uma nova postura, garantindo um futuro promissor, uma vantagem expressiva. Ele, por certo, ignora as qualidades internas da língua Esperanto.
O Movimento Esperantista Mundial tem toda mobilidade, exercendo o Esperanto em nosso Globo, há 130 anos, de forma efetiva e consistente; a língua se popularizou e se transformou em uma comunidade coesa, uma família, com todos os recursos que uma população necessita, prosseguindo resoluto na exigência dos tempos modernos, que se apresentam a cada “minuto”, novas adaptações.
A língua é fecunda, repleta de sentimentos altruísticos, proveniente do pensamento cósmico, como parte dos recursos naturais da espiritualidade, facilitando a humanidade caminhar para a unidade de pensamento, na qualidade de um povo manso e pacífico.
A força que se deve ter em nossa comunidade espírita é a de cumprirmos as determinações do alto, convicto de que à medida que avançarmos no aprendizado da língua universal, surgirão oportunidades inúmeras, em nossa Terra; criaturas predispostas a desempenhar trabalhos que somente nesta nova fase que se irá firmando, se identificarão com as ideias preestabelecida no além para tal evento.
A imagem que se forma em nossas mentes costumeiras, e que se impacta com os ajustes essenciais na direção segura apontada pelo Divino Mestre, se desvanece assim que percebermos a praticidade da língua no contexto global de sua efetivação em nossa comunidade espírita, que se refletirá nas sociedades religiosas e demais instituições.
Temos pleno conhecimento da importância da língua, dos sentimentos que ela conduz aos corações sedentos de paz; de sua estrutura para o sustento de qualquer ideia transmitida ou recebida pela mente humana, garantindo a manutenção de recursos necessários para expressar, pela voz, nossas criações mentais a ponto de colocar-nos ao estágio de alcançarmos a comunicabilidade pelo pensamento, quando na sua definitiva vitória, dando-nos plena certeza de sua proveniência divina. Portanto, o indicativo primordial é fazermos frente aos trabalhos ajustados aos interesses do Cristo no âmbito nacional e internacional, no uso da língua em nossa comunidade.
O Movimento Esperantista no Mundo é o exemplo claro a nos informar do sucesso adquirido, motivando e implantando a Língua da Unificação, tornando-se uma família, a cumprir as normas necessárias para o exercício que lhe compete, servindo-se do sagrado idioma.
As comunidades religiosas são as indicadas a fazer o mesmo; universos menores, famílias a exercerem lições de fraternidades para com seus irmãos distantes, numa demonstração autêntica de que este é o caminho que melhor alcança o Mundo; este é o pensamento divino de Jesus.