26 – Mas vós não credes, porque  não sois  das minhas ovelhas, como  já vo-lo disse – Jesus (João 10) 

Jesus, o Pastor Celeste, na sua visita à Terra, exercendo a expressão mais alta do Amor, assinala a estrada da vida que devemos percorrer, para retornarmos ao aprisco, de onde tivemos que nos separar temporariamente.

Fundador e governador do nosso Planeta, zela pelas nossas vidas, desde o começo, disse em seu Evangelho – “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão, as minhas palavras são espírito e vida”, afirmando ser todos os seus dizeres, fonte de profundos e reais ensinos, para a compreensão e prática, a serem entendidas em instâncias progressivas na cultura humana.

Tudo que disse, foi registrado nas páginas dos Evangelhos, pelos evangelistas com total assistência dos Espíritos Celestes responsáveis, servindo à ordem do Mestre em narrações fieis de Sua fala, no transcurso daqueles três anos de absoluto afeto.

Fenômeno de alta fidelidade que podemos comparar com o ocorrido com Allan Kardec, narrado pelos Espíritos, quando na preparação do Evangelho Segundo o Espiritismo, cujo conteúdo deveria se tratar de uma obra inspirada pelas entidades espirituais, para chegar aos corações cristãos de forma fidedigna aos ensinos desta hora derradeira, das promessas do Cristo.

As palavras acima, em epígrafe, podemos seguramente afirmar de que se trata de Espíritos que estão na Terra, exilados, enviados para cá como seres que de alguma forma, foram necessário a deixarem seu planeta, como recurso indispensável pela obstinação de seus conceitos, permanecendo morosos ou recalcitrantes no progresso moral e/ou espiritual de sua humanidade conforme recomendações do Cristo, governador e fundador do Planeta de onde são nativos. Abstração feita aos Espíritos que se disponibilizam para tarefas nobres, de natureza proveitosa, facultando o progresso a vários setores na sociedade anfitriã.

Assim se desenvolve a humanidade primitiva de cada orbe, com o seu Cristo a zelar pelas almas, em transmigrações temporárias ensinando, aprendendo, até se verem translúcidas, isentas da cegueira da carne, já em companhia com os Irmãos da segunda ordem, Espíritos sem as heranças da vida primitiva, encantados com a realeza do Pastor Divino que dá a sua vida pelas suas ovelhas desde o começo e entregá-las puras ao Pai.

Por mais que achamos que certas palavras não terem um sentido lógico, segundo nossa capacidade de avaliar, Jesus as pronunciou alto e em bom tom, não na dialética humana por ser um Espírito sideral, como “Filho da Luz”, anunciando, informando e reafirmando, segundo sua natureza em Deus, vontade única e exclusiva. Estão escritas naquelas páginas luminosas, um verdadeiro tesouro, a serem estudadas para a confirmação de que tudo que pronunciou ter um sentido absoluto, ao fim que ele nos aponta, a sermos imagens e semelhanças perfeitas na Existência Divina.

A advertência de Jesus de que nada poderá ser excluído de suas afirmações contidas no seu Evangelho, foi na intenção de mais tarde, serem desvendadas em espírito e verdade as ricas informações realísticas ali contidas.

Jesus conhecia todo o povo que chegava até a ele, sabia que Espíritos eram aqueles que o enfrentavam, e, afirmava serem eles não das suas ovelhas, e que com o tempo saberíamos serem eles de outros mundos, ovelhas de outros Cristos, de outros sistemas. Espíritos exilados, afastados de seus planetas, provisoriamente.

Essa é a mecânica da vida interplanetária. Constante renovação se realiza em cada humanidade, um sistema que facilita o avanço das almas que estão despertando do sono profundo, para abrilhantar, de volta, ao rebanho de seu Cristo, que, em uma época que se vai bem longe, necessitamos passar pela morte compulsória, pelas vias das encarnações materiais, sucessivas, único meio de nos livrarmos das nódoas das imperfeições que restam em nossos espíritos, e nascer de novo para a Vida.

Espíritos atrasados em seu planeta, levados a planetas inferiores, não deixa de ter muitas informações necessárias ao progresso dos que os recebem. Em tempos de renovações, este é um item fortemente realizado.

Garantida a superioridade nos conhecimentos da vida, desses chegantes, encarnados, suas inteligências pressentem-se terem predomínios nas atividades hodiernas, necessárias à ordens das coisas no meio em que estão vivendo. Sentem-se capacitados, por encontrar facilidade de adaptação em cada demanda na sociedade, tornam-se instrumentos úteis para o avanço das inteligências dos moradores naturais do planeta, os “pobres de espíritos” de Jesus.

A quantidade desses espíritos é enorme em meio de cada nação. Encarnados, já recebem os primeiros impactos da mudança, se sentem úteis, pela facilidade que encontram para desenvolver suas intenções, tornando-se irmãos, comuns a todos, mas sempre se destacando em assuntos e feitos inéditos. Alguns se tornam muito austeros para com os seus familiares, servidores, súditos e outros seguimentos, por zelo inflexível, ou por incomplacência.

Uns e outros deixam-se serem levados pela má índole e não cedem à possibilidade de seu retorno rápido ao Lar de origem. O orgulho enceguece essas almas de perceberem a simplicidade nas coisas da vida, e delas se apartam, acreditando serem-se os iluminados para o controle das “classes inferiores”, com a polidez da vaidade, conduzir por largos séculos gentes sofredoras, herdeiras do galardão pelas lutas e resignação em Jesus.

Pobres de espírito, que Jesus se refere, são os que os fariseus, muitos deles, que não eram das suas ovelhas, não tinham a mínima afinidade pelos residentes, sentiam-se que se tratava de crendice do povo, de acreditar em promessas que não fossem de acordo com suas interpretações ambiciosas. Nisso, os fariseus, armavam todas artimanhas para tê-los em seu domínio, com afirmações falsas, criadas em torno de promessas, com muita ornamentação e lisonjas para alguns e, ataques, proibições e indiferença para muitos, que duvidavam de suas garantias falsas e exageradas.

Daí, o afastamento de grande parte do povo, das sinagogas, os primeiros lugares não eram para eles, faziam seus estudos, todas as tardes, em suas casas, onde eles se consolavam nas promessas de redenção, registradas nas escrituras sagradas.

Hoje, aos que têm em suas mãos, vidas, das quais utilizam-nas para os empreendimentos que beneficiam a humanidade, em destaque aos que divulgam o Evangelho de Jesus como instrução primordial para o enriquecimento da alma humana nos assuntos da perfeição, precisam entender das vantagens e desvantagens de administrar os bens do Empreendedor Contratante.

O Evangelho de Jesus é vasto, o Espírito Santo que em nome d’Ele o Pai enviou a nós, para representá-lo na sua integral e real acepção conforme nos indicou para ajustá-lo às novas gerações.

Porém magnânima é a misericórdia dos Cristos que cuidam de todos com igual carinho e, jubilosos, recebem seus tutelados, no regresso das lidas em outras Terras – Em verdade, em verdade vos digo, que o bem que fizestes àqueles pequeninos distantes, a mim o fizestes.