Quando o assunto é de novas descobertas no campo da ciência, por pesquisadores dedicados, trabalhando com esmero no esforço em desvendarem os mistérios da natureza, publicando em revistas especializadas seus trabalhos, a notícia se espalha, a curiosidade aguça e os anseios aumentam no sentido de compará-las, os espíritas, aos conhecimentos adquiridos. Buscam pelos detalhes para identificá-los aos revelados pelo Espiritismo. Sentem-se felizes por ter conhecimento de assuntos, considerados estranhos e até absurdos, que somente depois de décadas após ter estabelecido na Terra a verdadeira identidade da criatura humana pela revelação espírita, são identificados e confirmados como parte integral da Vida. A nossa fé se robustece.
As revelações científicas sobre a origem do nosso planeta, sua formação desde os elementos desprendidos do Sol; o início da vida, os primeiros animais unicelulares dando forma aos mais complexos; a esponja do mar, supõe-se ser um dos nossos primeiros parentes ancestrais; os hominídeos datados de seis milhões de anos; Homo Habilis, há quase dois milhões e meio de anos distantes de nós; Homo Erectus caminha na escalada evolutiva, chegando aos Homo Sapiens moderno datado de cinquenta mil anos, nossos ascendentes, em nada causa espanto ou surpresa, e sim admiração.
O Espírito já é conhecido no meio científico. A reencarnação como etapa para a evolução é confirmada e comprovada por especialistas, profissionais acadêmicos, pesquisadores capacitados. Aprofundam-se os estudos para classificar a natureza e o grau de evolução da alma humana. A escala não será de todo diferente da apresentada por Allan Kardec. Com certeza será com base na evolução dos seres humanos terráqueos, mas, a esta altura, já estarão em parceria com os Espíritos superiores, estabelecerão a escala dos Espíritos como cidadãos do Universo que, adquirindo a consciência, simples e ignorantes, traçam os caminhos que levam todos à perfeição espiritual, que irão percorrer até alcançar a pureza, conquistando a angelitude, Espíritos de primeira grandeza, Espíritos crísticos.
Em Os Quatro Evangelhos, coordenados por Roustaing, os Espíritos Superiores nos apontam duas vias distintas que levam os Espíritos formados a um fim comum: Deus, ponto de partida e de reunião.
Caminham rapidamente, por uma via, aqueles que não vêm e nem sentem dificuldade alguma em aprender as tarefas da vida no Universo, seguindo os ensinos dos Espíritos superiores, instrutores, aptos para esta tarefa, dando orientações que os auxiliam no aprendizado, alcançando o estado de Espírito puro e, pela outra via, o da humanização, aqueles que preferem seguir suas próprias ideias, impulsionados pelo orgulho, egoísmo e o ateísmo, imperfeições que ainda os animam. Estes caminham de conformidade com os esforços que fazem para domarem suas imperfeições, para também chegarem ao estado de puro Espírito.
Jesus, segundo os evangelistas, foi um Espírito que, desde o começo de sua vida consciente, não teve a sua evolução interrompida por alguma imperfeição, pois que seguiu exercendo as atividades orientadas pelos Espíritos superiores, com dedicação, assim como outros, adquirindo, nos espaços siderais, conhecimentos profundos, alcançando a perfeição máxima, a de Espíritos puros, Espíritos crísticos, competentes para formarem e administrarem mundos, confiados por Deus, no cuidado de conduzir Espíritos em crescimento a alcançar o mesmo fim.
As expressões citadas nas escrituras mencionando Jesus como sendo da ordem de Melquisedeque, sem pai, sem mãe, sem genealogia; alfa e ômega; Imaculado; e o Verbo se fez carne e habitou entre nós; porquanto o que nela se gerou foi formado pelo Espírito Santo, são expressões que não têm nenhum sentido emblemático, nem misterioso, todas foram ditas segundo o sentido exato que elas exprimem e que hoje ficou mais fácil o seu entendimento.
O próprio Jesus disse: dos nascidos de mulher, o maior foi João Batista, declarando intencionalmente ser ele de uma natureza que difere em muito com a dos homens, usando outros processos para poder manifestar-se entre nós e ele próprio, o Governador do nosso Planeta, trouxe o código moral que, no futuro, segundo a Ciência Espírita, reinará entre os homens a Liberdade, a Fraternidade e a Solidariedade universal.
A grande esperança, está na certeza de que, a revelação espírita traz conhecimentos práticos e avançados que a Ciência humana, pelas suas descobertas, em todos o setores da vida, será o nosso foco de atenção pois, é dela que chegará, sempre, afirmações que, para alguns, serão estranhas e até absurdas e que aos poucos vão aderindo à realidade pois se fará concordância universal, também, entre os encarnados, enquanto muitos já miram o futuro pois, conhecimentos chegam de contínuo, nas entrelinhas de belas comunicações vindas dos Espíritos sábios, pelas mãos caridosas de Médiuns, antenados pelo fio da obediência, num confronto agradável, já que, homens de ciência pesquisarão no ímpeto de confirmá-las.
Jesus, designado por Deus a formar e administrar nosso mundo há mais de quatro bilhões e oitocentos milhões de anos, sendo Espírito de pureza perfeita, desceu à Terra manifestando-se entre nós, cumprindo seu plano, de uma maneira que pudéssemos registrar sua permanência, formando seu corpo de uma natureza fluídica tangível.
No primeiro volume de Os Quatro Evangelhos, nos números 13, 31, 64 a 67, explicam muito bem a permanência desse Anjo entre nós, assim como todos os Espíritos Crísticos fazem quando chega o momento de, eles próprios, entregarem o Código Universal, a Lei do Amor, em seus mundos de provas e expiações.
Não fará sentido as opiniões pessoais; não mais uma crença; sistemas bairristas se fundem numa compreensão mútua. Nenhuma inverdade, esvai-se a dúvida. É Ciência; Lei Natural, Divina sobretudo.